sexta-feira, 12 de junho de 2009

Algo vai mal no reino da Venteira!



Um primeiro facto:
Instado, na reunião da Assembleia de Freguesia de 29 de Abril do corrente, a pronunciar-se sobre a quantidade e qualidade da sua participação (neste caso deveríamos antes dizer, sobre a sua não participação) na Assembleia Municipal, o Presidente formal da Junta de Freguesia referiu que teria outros canais de contacto com a vereação, pelo que essa participação seria, para ele, pouco importante (deduz-se). Este é um argumento que menoriza a relação, que a CDU considera essencial, entre os executivos das Juntas de Freguesia e aquele órgão municipal.


Outro facto:
À pergunta da CDU, sobre a razão de nunca ter sido feita nenhuma reunião da Comissão do Mercado, o senhor Presidente da Assembleia de Freguesia referiu que tal nunca aconteceu por não haver avanços relevantes sobre o caso.


Ainda um outro facto:
Apesar do que foi adiantado anteriormente, também na reunião de 29 de Abril, o Executivo anunciou que iria estar presente, numa sessão de Câmara, para apresentar o projecto do mercado à vereação.


Cabe aqui um pequeno parêntesis – é conhecida a aversão que a vereação, mormente a social-democrata, tem ao projecto do mercado da Venteira, engendrado pelos vogais… sociais-democratas do executivo da Junta e, ao que parece, perfilhado pelo Presidente socialista desse executivo. Aliás, o próprio secretário da Junta assumiu esse desencontro de opinião com o seu próprio vereador Carlos Dias. Também o senhor Presidente da Câmara já terá dito que “habitação sobre o mercado nunca, enquanto for ele o presidente”…


E, por fim, os últimos desenvolvimentos desta, quase, tragicomédia:
No passado dia 27 de Maio, em reunião pública da Câmara Municipal da Amadora, o Presidente da Junta de Freguesia da Venteira, senhor Vítor Gonçalves, acolitado pelo Secretário do seu Executivo, pediu a palavra, usando para isso o tempo destinado ao público. Coisa senão inédita, pelo menos pouco usual, pois deveria haver outros canais (como o senhor Presidente da Junta, aliás, o afirmou em outras horas), para o executivo falar com a Câmara. Por ventura para minimizar esta situação estranha, o Presidente da Câmara convidou o Presidente da Junta a estar (sozinho) numa futura reunião privada da Câmara, o que aconteceu no passado dia 3, sem grande êxito, ao que parece.


Pelos vistos, o representante da Freguesia, face à atitude dos seus pares de partido, teve que utilizar um subterfúgio para poder ser ouvido! Algo vai mal no Império PS da Amadora.


Já agora, a talhe de foice, deixamos aqui uma frase que não será uma citação rigorosa, mas que mantém o espírito daquilo que foi dito:
“(…) o PSD sustentou o executivo, mesmo quando o meu partido (PS) o não fez”
Saberá o senhor Presidente da Câmara, a quem pertence esta frase, dita numa situação de despedida e agradecimento?


Uma última dúvida: face a estes desenvolvimentos, haverá agora motivo para uma reunião da comissão específica para o mercado, da Assembleia de Freguesia? Ficamos a aguardar…

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Afinal, em que é que ficamos?


Quando a CDU afirmou que a ideia peregrina de baptizar o espaço em que se insere a Biblioteca José Régio, como Centro Cultural Maria José Valério era uma forma de desvalorizar e fazer esquecer o nome do patrono da nossa Biblioteca, esse sim, um vulto maior da cultura Portuguesa, fomos mimoseados com termos tão carinhosos como o de mentirosos.


Contudo, no discurso de “inauguração” do referido equipamento, e na presença de figuras gradas da direita portuguesa, e até do velho Estado Novo, o senhor Presidente da Junta ter-se-á referido à “antiga Biblioteca José Régio”! Como diria aquele que fez a primeira reportagem ao vivo da rádio portuguesa, precisamente aqui na Amadora – “e esta, hem?”

Assim vai o nosso Hospital...


Para quando uma política que defenda, realmente, o direito à saúde de todos?

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Ilda Figueiredo na Amadora


Na sequência da campanha das eleições para o Parlamento Europeu, a actual Deputada ao PE e cabeça de lista da CDU, vai estar na próxima quarta-feira, dia 3 de Junho, na Venteira:

Arruada pelas 17 horas no Centro da Amadora - Parque Delfim Guimarães.
Comício Recreios da Amadora pelas 21 horas.

Com a participação de Cláudia Madeira, candidata da CDU pelo PEV e do cabeça de lista da CDU à Câmara Municipal da Amadora - António João Carixas.

E no próximo dia 7, não te esqueças - Vota CDU ao Parlamento Europeu! Não deixes que sejam os outros a definir o teu futuro e o do teu país!

Salários dos deputados do Parlamento Europeu: um esclarecimento e um desafio


A questão do novo Estatuto dos deputados do Parlamento Europeu introduzida na campanha por iniciativa do semanário “Expresso”, suscitou uma resposta clara de Ilda Figueiredo e alguma incomodidade noutros candidatos.
A opção pelo salário de referência dos deputados do país de origem (vencimento igual ao da Assembleia da República), e não pelo valor agora harmonizado para os deputados do Parlamento Europeu igual para todos os países – opção que todos e cada um dos deputado que transita é chamado a fazer – é ditada por três ordens de razões :1ª - Razões de coerência entre o que se diz e o que se faz, de coerência com a oposição clara que manifestámos e o voto contra que assumimos face ao Estatuto;2ª – Razões de assumida vinculação aos interesses nacionais e de rejeição da ideia de “deputados europeus” com origem nos seus países. Para a CDU, os seus eleitos são, desde logo, e em primeiro lugar, deputados que representam e assumem, no Parlamento Europeu, a defesa dos interesses dos trabalhadores, do povo e do país, a par de uma concepção própria de acção e cooperação com deputados de outros países para a construção de uma outra Europa.3ª – Razões de não aceitação de um chamado princípio de harmonização de salários, válido para os deputados do Parlamento Europeu, mas que contrasta com o fosso de desigualdades cada vez mais acentuado entre os salários dos trabalhadores do nosso país e dos de muitos dos países da União Europeia.Percebe-se o embaraço de alguns face à questão. O que se não percebe e se condena é que aqueles outros eleitos actuais do PE que, perante salários de montantes chocantes face às dificuldades que os trabalhadores e reformados sentem, venham mentir para esconder a sua opção por os não rejeitar. Sejamos claros. A opção não é entre uma remuneração do Parlamento Europeu sem despesas de viagens ou ajudas de custo, por um lado, e o salário de referência dos deputados da Assembleia da República com despesas de viagens e ajudas de custo, por outro.A única opção que, de facto, se coloca, é entre a nova remuneração do PE e o salário equivalente ao da Assembleia da República (separados entre si por milhares de euros), acrescidos de um regime de viagens e ajudas de custo exactamente igual para ambas as opções.É perante estes factos que se impõe o esclarecimento e a clarificação numa matéria cujo posicionamento está muito para lá da simples, ainda que relevante, questão dos montantes dos deputados do PE e que testemunha atitudes e posicionamentos que afirmam ou não diferenças relevantes no exercício de funções políticas.
A candidatura da CDU ao Parlamento Europeu
31-05-2009