por João Castela Cravo
Foi em 1978 e eu andava no 6º ano do Ensino Complementar (o actual 10º ano do Ensino Secundário).
A minha turma do Liceu da Amadora (o 6º18), decidiu fazer um Dia Cultural. Tivemos algumas dificuldades em convencer o Conselho Directivo, mas creio que foi a primeira iniciativa naquela escola, proposta e realizada apenas por alunos.
Ideias havia muitas. Música, exposições, conferências. O Ângelo, que era da Damaia, teve a ideia de se fazer uma exposição sobre cinema de animação. Ele sabia que o Vasco Granja era seu vizinho e tinha confiança que ele nos poderia ajudar.
E assim lá fomos, quatro de nós, bater-lhe à porta.
E ele abriu-a, disse para entrar-mos, ajudou-nos com ideias, contactos e vários "digam que vão da minha parte" e deixou-nos com um misto de agradecimento e admiração, não só pela ajuda que nos tinha prestado, mas sobretudo, pela forma simpática e serena com que nos tratou, áquele grupo de adolescentes, sonhadores e armados em rebeldes...
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